Scary Movie: Especial Pânico 4
Onze anos, três filmes e uma safra de novos estilos de filmes de terror depois, Pânico 4 chega aos cinemas, prometendo mais sátiras ao gênero. Aproveite:
A Weinstein Company anunciou o interesse de fazer Pânico 4 em 2008, mas Wes Craven disse que só dirigiria se o roteiro fosse tão bom quanto o do primeiro. Aqui estamos nós, Craven adorou o roteiro e começou a filmar em Junho de 2010, reunindo o trio principal da trilogia e também contratando “sangue novo” para a saga.
Curiosidade: Nenhum dos atores recebeu o roteiro completo (das 140 páginas, apenas as 75 primeiras foram entregues), protegendo a identidade do assassino Ghostface.
Problemas no set
Durante a produção do filme, Wes Craven perdeu o controle sobre o roteiro. O texto escrito por Kevin Williamson (Pânico) passou por uma revisada radical, assinada por Ehren Kruger (que escreveu, entre outros, Pânico 3). O diretor nada pôde fazer em relação ao assunto, mas defendeu Williamson afirmando que a premissa e as ideias originais eram inteiramente dele.
Craven ainda mencionou seu interesse em fazer mais dois filmes da franquia…
Retornos
Sidney Prescott | Neve Campbell
Depois dos ataques de Ghostface, Sidney agora é autora de um livro de auto-ajuda de muito sucesso. Ela retorna para Woodsbrock, onde encontra seus velhos amigos e também uma nova ameaça do assassino cinéfilo Ghostface.
Dewey Riley | David Arquette
Voltando para seu antigo cargo de xerife em Woodsbroo, Dewey está casado com Gail e vai ter muita dor de cabeça quando os ataques de Ghostface recomeçarem.
Gail Wheaters-Riley | Courtney Cox
Depois de seis livros escritos e uma carreira sólida, Gale não é mais uma repórter e encontra-se casada com Dewey. Entediada do trabalho e da vida, desperta certo ânimo quando os assassinatos recomeçam.
Novas Caras Será que algum desses é o assassino da vez?
Jill Roberts | Emma Roberts
Prima de Sidney, mas não muito chegada a ela. Ingênua, mas adorável.
Kirby Reed | Hayden Pannettiere
Melhor amiga de Jill, é cinéfila e faz parte de um grupo sobre o assunto em seu colégio.
Charlie Walker | Rory Culkin
Junto com seu amigo Robbie, Charlie mantem um grupo de discussão sobre cinema, que torna-se essencial e de grande ajuda na investigação dos novos assassinatos de Ghostface. Os dois formam uma aliança com Gail.
Robbie | Erik Knudsen
Cinéfilo e especialista no assunto, inicia um projeto em homenagem ao aniversário dos assassinatos de Woodsboro e, com seu amigo Charlie, alia-se a Gail Wheaters para investigar os assassinatos de Ghostface.
Com sua roupa preta e máscara marcante, Ghostface é o ícone da franquia, o último grande serial killer a ser criado no gênero do terror. Nunca é a mesma pessoa, mas seus métodos que incluem o uso do cinema estão sempre presentes.
Criado por Wes Craven e o roteirista Kevin Williamson, é descrito no roteiro do filme apenas como “um assassino mascarado”, o que levou a produção a criar um visual amedrontador para o personagem.
A máscara foi encontrada por Craven em um parque de diversões chamado Fun World, onde era conhecida como “máscara de fantasma-amendoim”. O cineasta adorou o visual sinistro desta e contatou seu fabricante, a funcionária Brigitte Sleiertin, que começou a desenhar e aperfeiçoar uma nova máscara; mas sem fugir do design básico.
Curiosidade: o visual da máscara com seus olhos arregalados e boca gigante foram inspirados no quadro impressionista “O Grito”, de Edvard Munch.
A Voz
Nas ocasiões em que Ghostface fala – principalmente, ao telefone – quem dubla sua voz é o ator Roger L. Jackson, que, nas palavras de Wes Craven, oferece uma sofistificação maligna e característica essencial ao personagem. A mudança de voz é feita através de um pequeno aparelho, como visto em Pânico 3.
As Regras
Ao longo da franquia, foram estabelecidas regras – ou “clichês – sobre como sobreviver às ameaças do assassino, todas baseadas em elementos de populares filmes de terror. Aqui estão elas:
Nunca diga “eu já volto”
Não use drogas ou beba
Nunca corra pra dentro da casa, saia dela
Não faça sexo
Na sequência, há mais vítimas e sangue
No terceiro filme, há revelações sobre o primeiro
No terceiro filme, qualquer um pode morrer
E aí, você sobreviveria?
Uma pequena retrospectiva dos filmes anteriores da saga:
Pânico
Com uso fantástico da metalinguagem cinematográfica, o primeiro filme é um suspense bem estruturado e envolvente, que apresenta bons personagens e diálogos que satirizam o gênero do terror, criando um memorável serial killer; apesar de sua identidade estar bem óbvia…
Pânico 2
Inferior mas não ruim, a sequência é tão interessante quanto o original, continuando com sua característica metalinguagem, dessa vez usando como base os “filmes número 2″, o que pela propsota em si já soa como uma transição coerente. A referência à Sexta-Feira 13 é o ponto alto; dessa vez a identidade do assassino foi inesperada…
Pânico 3
No terceiro capítulo, a estrutura é muito repetitiva e quase idêntica ao dos anteriores, enfraquecendo consideravelmente o filme; mesmo que ele mantenha sua sátira ao gênero terror e apresente boas ideias, como o assassinato que envolve um fax e uma explosão. O personagem Randy só esqueceu de avisar em sua mensagem, que o terceiro filme é sempre o mais fraco.
esse foi o especial dessa semana.
vôçe sabe quem é o panico?